quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Agencia humanitária precisa de você


Agencias humanitárias governam o 

maior campo de refugiados 






Tudo dentro de Dadaab, no leste do Quênia, é feito pelas organizações.
Conheça o trabalho e saiba como ajudar.

Giovana SanchezDo G1, em Dadaab
Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo, no leste do Quênia, abriga 380 mil pessoas que vivem sem um governo formal. A organização do complexo, que recebe ao menos 800 pessoas por dia fugindo da seca e da guerra na Somália, é feita pela Acnur, a agência da ONU para refugiados. Tudo no campo gira em torno da doação e dos projetos de ajuda.
Ao todo, 1.500 funcionários de organizações não-governamentais trabalham em Dadaab. Só da Acnur, são 150. As agências se dividem na coordenação dos três campos que formam o complexo. Os Médicos Sem Fronteiras (MSF), por exemplo, são responsáveis pelo hospital e por todos os postos de saúde de Dagahaley.
Na entrada do campo, a Acnur cadastra os recém-chegados, que passam por uma tenda do MSF para avaliação médica e depois recebem comida doada pelo Programa Mundial de Alimentos e distribuída pela agência Care.
Os estrangeiros fazem as chamadas 'missões': ficam alguns meses em Dadaab e depois retornam, revezando com outro funcionário, geralmente de outro lugar do mundo.
 Além dos funcionários que vêm de fora, as agências empregam um grande número de refugiados e de quenianos. São eles que fazem a maioria do trabalho. No MSF, por exemplo, há entre 15 e 20 estrangeiros e quase 500 refugiados que trabalham nos postos e no hospital. Eles são treinados pelas ONGs, falam inglês e algumas vezes até vivem dentro dos alojamentos das organizações, em casas construídas, melhores que as tendas do campo.
"O governo do Quênia não lida diretamente com os refugiados. Ao contrário, a Acnur faz todo o trabalho, incluindo o registro, o pedido formal de refugiado, ajuda humanitária, administração do campo e até seguro ou documentos de viagem. A única coisa que o governo faz é a segurança. E mesmo assim a Acnur ainda paga a agentes privados algum dinheiro. Há também uma fatiga dos doadores. A questão dos refugiados está pior do que há vinte anos", explica o professor do centro de estudos para refugiados da Universidade Moi, no Quênia.
Médico examina criança no hospital do campo de Dagahaley. Os Médicos Sem Fronteiras são responsáveis por toda a saúde deste campo de Dadaab (Foto: Giovana Sanchez/G1)Médico examina criança no hospital do campo de Dagahaley. Os Médicos Sem Fronteiras são responsáveis por toda a saúde deste campo de Dadaab (Foto: Giovana Sanchez/G1)
Saiba como ajudar

Diversas ONGs atuam em Dadaab. Conheça o trabalho de algumas e saiba como ajudar os refugiados somalis:

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